Iniciou
sua carreira política ao ser eleito vereador em sua cidade natal. Filiando-se
ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no pleito de outubro de 1958 foi
eleito deputado estadual no Rio Grande do Norte nessa legenda. Assumindo sua
cadeira na Assembleia Legislativa em fevereiro do ano seguinte, foi reeleito no
pleito de outubro de 1962, iniciando novo período legislativo em fevereiro de
1963.
Após
a vitória do movimento político-militar de 31 de março de 1964, que depôs o
presidente João Goulart (1961-1964), a extinção dos partidos políticos pelo Ato
Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo,
filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de apoio ao regime
militar vigente no país, em cuja legenda foi, mais uma vez, eleito deputado
estadual no pleito de novembro de 1966. Iniciando novo período legislativo em
fevereiro de 1967, permaneceu na Assembleia potiguar até o fim de janeiro de
1971, quando se encerrou a legislatura, pois não concorreu a mais um mandato
nas eleições de novembro do ano anterior.
Após
deixar o Legislativo, dedicou-se às suas atividades de empresário no campo
comercial. Tornou-se, na condição de maior acionista, diretor presidente da
empresa A Sertaneja, com uma rede de lojas espalhadas por diversos municípios
do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
Com
o fim do bipartidarismo em novembro de 1979 e a consequente reformulação
partidária, filiou-se no ano seguinte ao Partido Democrático Social (PDS), em
cuja legenda foi eleito vice-governador do Rio Grande do Norte no pleito de
novembro de 1982, na chapa encabeçada por José Agripino Maia. Assumindo sua
cadeira no Executivo estadual em março de 1983, exerceu essa função até maio de
1986, quando o governador renunciou ao cargo para concorrer a uma cadeira no
Senado e na Constituinte e Radir assumiu o seu lugar.
Ao
longo dos seus dez meses de mandato, pôs em funcionamento o Hospital Tancredo Neves,
em Mossoró, democratizou o Projeto Curral, levando o gado às pequenas
propriedades, já que a pecuária era quase um monopólio dos grandes
latifundiários, e estadualizou a Universidade Regional, cujo campus avançado
de Currais Novos, sua cidade natal, leva o seu nome. Permaneceu no governo do
estado até março de 1987, quando assumiu o novo chefe do Executivo estadual
Geraldo Melo. A partir de então, não mais concorreu a qualquer cargo público.
Foi
ainda filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e ao
Partido da Frente Liberal (PFL).
Após
deixar a vida política, tornou-se um dos mais maiores comerciantes do Rio
Grande do Norte.
Faleceu
em 7 de junho de 2000.
Foi
casado com Alda Ramalho Pereira, com quem teve quatro filhas.
FONTES: CURRIC.
BIOG.; TRIB. SUP. ELEIT. Dados (4, 6 e 8); Correio da Tarde
(16/12/07 e 10/6/08).
FONTE – BIRA VIEGAS
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